Jornalista e Doutora em Sociologia, atualmente é professora visitante no Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG/Betim). Foi Professora Substituta e Coordenadora no curso de Jornalismo da Universidade de Gurupi e no curso de Jornalismo da Universidade Federal do Tocantins, além de professora convidada da especialização ‘Ensino de Comunicação/Jornalismo’ na UFT. Coordenou o polo Lá da Favelinha do curso de extensão ‘Diferença que faz Diferença: curso preparatório para ingresso em Cursos e Programas de Pós-graduação’ e, desde 2021, é professora convidada para os módulos de Redação Acadêmica e Projeto de Pesquisa. Realizou pesquisa de pós-doutorado na Universidade Federal de Viçosa com o título ‘Agência criativa negra na pós-graduação: um olhar de discentes da UFV, UNB e UFBA’, dentro do projeto guarda-chuva ‘Presenças negras em programas de pós-graduações: emergências e agências na ciência brasileira’. É Doutora em Sociologia pela Universidade Federal de São Carlos (PPGS-UFSCar), Mestre em Ciências do Ambiente, Especialista em Ensino de Comunicação/Jornalismo, Especialista em Educação e Trabalho e Graduada em Comunicação Social/ Jornalismo. É autora do livro ‘Do Girassol ao Capim Dourado’ e coautora de outras obras. Tem experiência na interface da Sociologia das Relações Raciais, Sociologia Digital, Estudos Culturais e Comunicação Social, com ênfase em Relações Étnico-Raciais, Diáspora Africana, Plataformização da Sociedade, Teorias da Comunicação, Relações Técnico-mediadas e Identidades.
Por ser uma mulher negra, ‘cria’ da favela (Vila Cafezal-BH/MG), academicamente nortista e LGBT, as ações afirmativas atravessam minha trajetória enquanto sujeita. Acompanhei os processos de expansão universitária, discussões sobre ingresso e permanência de grupos subalternizados no ensino superior como experiência vivida e observada. No entanto, passei a sistematizar e compreender melhor as legislações, normas e resoluções a partir do ingresso no doutorado em Sociologia, em 2018, na UFSCar. Com a pesquisa ‘Quando a pauta é representação, vale mais identidades ou empreendedorismo de si? Uma análise de youtubers negros brasileiros/as’. Neste estudo, foi possível discutir os agenciamentos produzidos pelos ‘universitários de primeira geração’ que, ancorados nas plataformas digitais, produziam discursos informados racialmente, os quais apresentavam dinâmicas de diferença e continuidade de pautas históricas de movimentos sociais tradicionais. No pós-doutorado, desenvolvi a pesquisa ‘Agência criativa negra na pós-graduação: um olhar de discentes da UFV, UNB e UFBA’, como parte do projeto ‘Presenças negras em programas de pós-graduações: emergências e agências na ciência brasileira’ – PDPG-Capes – Alteridade na Pós-Graduação, vinculada à Universidade Federal de Viçosa. O estudo foi orientado pela afinidade empírica, epistêmica e estética (no sentido da plástica e política) com o tema – faço parte da narrativa que busca sistematizar os dados.